
É, se estiver procurando algo realmene estranho, tá aí.
O amor.. O que que é isso afinal?
Você tá carente, olha pra alguém -no caso de uma pessoa-, conhece esse alguém/coisa/idéia, conversa/analisa por duas horas - ou dois minutos, e lá está um cupido desastrado, insistindo em dar pitaco. (consideremos que no meu caso 'cupido' também serve pra coisas ou idéias)
Ok. Daí vai; por uma semana, mais ou menos, eu resolvo dar ouvidos.
E imagino, calculo, penso, sonho.
Se os 'cálculos' dão certo, pronto! Arranjei uma pessoa/idéia com quem quero casar, rodar o mundo, ter/repassar aos filhos, netos, bisnetos e estar junto todos os dias...
Até acordar, voltar para o chão, e parar pra pensar novamente.
E com o tempo o tal amor vai pondo em dúvida sua própria existência.
Vem, forte, toma conta de mim a ponto de tirar-me o fôlego.
Depois vai andando, andando e se afastando, a ponto de não me permitir sentí-lo, nem que eu queira.
Daí lembra que esqueceu-se de alguma coisa, volta, depois vai embora de novo, e por aí vai.
Não me deixa esquecê-lo, nem se faz presente.
Quando me liberto, prometo-me nunca mais deixá-lo livre, tão vulnerável... Mas só até aparecer outro alguém, que faça toda essa odisséia recomeçar.
Experiências passadas - boas ou ruins - dissolvem-se em sorrisos anciosos e palavras inocentes, perdidos por momentos que, numa pintura, seriam apenas luz; E em meio a multidão que fosse, não teria mais ninguém lá, só a gente.
Daí eu sorrio, choro; justifico; tento explicar sem ao menos entender.
Pergunto se é fase, se é fato, se é vida.
Olho pela janela na brisa fria, noite adentro, procurando uma resposta, e por entre as estrelas, lá está o tal cupido, sorrindo como uma criança arteira e encantando-me mais uma vez, sem que eu ao menos perceba.
"Não há sentido em ser exato quando você nem sabe sobre o que está falando" - John Von eumann
Beijos,
Millie.
08-03-009. 21:21h
O amor.. O que que é isso afinal?
Você tá carente, olha pra alguém -no caso de uma pessoa-, conhece esse alguém/coisa/idéia, conversa/analisa por duas horas - ou dois minutos, e lá está um cupido desastrado, insistindo em dar pitaco. (consideremos que no meu caso 'cupido' também serve pra coisas ou idéias)
Ok. Daí vai; por uma semana, mais ou menos, eu resolvo dar ouvidos.
E imagino, calculo, penso, sonho.
Se os 'cálculos' dão certo, pronto! Arranjei uma pessoa/idéia com quem quero casar, rodar o mundo, ter/repassar aos filhos, netos, bisnetos e estar junto todos os dias...
Até acordar, voltar para o chão, e parar pra pensar novamente.
E com o tempo o tal amor vai pondo em dúvida sua própria existência.
Vem, forte, toma conta de mim a ponto de tirar-me o fôlego.
Depois vai andando, andando e se afastando, a ponto de não me permitir sentí-lo, nem que eu queira.
Daí lembra que esqueceu-se de alguma coisa, volta, depois vai embora de novo, e por aí vai.
Não me deixa esquecê-lo, nem se faz presente.
Quando me liberto, prometo-me nunca mais deixá-lo livre, tão vulnerável... Mas só até aparecer outro alguém, que faça toda essa odisséia recomeçar.
Experiências passadas - boas ou ruins - dissolvem-se em sorrisos anciosos e palavras inocentes, perdidos por momentos que, numa pintura, seriam apenas luz; E em meio a multidão que fosse, não teria mais ninguém lá, só a gente.
Daí eu sorrio, choro; justifico; tento explicar sem ao menos entender.
Pergunto se é fase, se é fato, se é vida.
Olho pela janela na brisa fria, noite adentro, procurando uma resposta, e por entre as estrelas, lá está o tal cupido, sorrindo como uma criança arteira e encantando-me mais uma vez, sem que eu ao menos perceba.
"Apaixonar-se é criar uma religião com um Deus falível." - Jorge Luís Borges
"Não há sentido em ser exato quando você nem sabe sobre o que está falando" - John Von eumann
Beijos,
Millie.
08-03-009. 21:21h